Conversei com o meu olhar.
Não sabia muito bem o que dizer, nem sentir, apenas sonhei.
Imaginei um futuro em que apenas a honestidade e a sinceridade fossem nossas ferramentas de trabalho.
O amor era o nosso guia e o nosso guarda.
Lamentavelmente nem todos amam. Uns acham, outros mentem e alguns escondem.
Lágrimas ?
Olhares ?
Esqueça, são mudos e cegos.
Meu olhar então mostrou uma lágrima que insistia em não desgrudar dos olhos até que, em um breve momento, uma brisa soprou e ela então, num ato bravo, desprendeu-se e escorreu molhando toda a face esfacelada, pálida, velha e cansada.
Então levantei, enxuguei o que restou da lágrima teimosa, beijei seu reflexo e sonhei um novo sonho.
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